Kant
Faz hoje exactamente duzentos anos que morria, em Königsberg, Immanuel Kant. De partida para uma passagem breve por Lisboa, não tenho hoje tempo para escrever o que quer que seja sobre ele. No ano lectivo passado, dediquei o segundo semestre inteiro de Filosofia Moderna em Coimbra a uma análise exaustiva da Crítica da Razão Pura, partindo da Dialéctica Transcendental para a tentativa de encontrar aí a primeira abordagem da própria modernidade como problema filosófico. Foi um curso pesado e duro. Mas, penso, também frutífero. Hoje, a posteriori, penso que este curso poderia servir como homenagem àquele que talvez seja, de entre todos, o mais genial e entusiasmante pensador com que me confrontei.
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