O Alentejo
Regressado não de férias, mas de circunstâncias que impediram uma actualização regular do blog, gostava de justificar-me diante das justíssimas observações da Nova Frente, a propósito da ausência quase generalizada de referências a Aljubarrota. Tive o 14 de Agosto bem presente na memória, até porque curiosamente passei o dia em Fronteira, perto do Campo dos Atoleiros, onde Nun’Álvares, com os seus alentejões, tinha anteriormente derrotado as tropas invasoras de Castela. Havia um poeta alemão (não me ocorre agora o nome) que descrevia Portugal como die Landschaft meiner Seele [a paisagem da minha alma]… Sendo português, não posso, como esse alemão, compreender Portugal num todo indistinto. É necessário eleger. E diria que, elegendo, e não só por ligações familiares, surge o Alentejo: é o Alentejo que é a paisagem da minha alma…
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