Caminhos Errantes

sábado, maio 28, 2005

Memórias

Curiosamente, deparei hoje, por mero acaso, com uma passagem de Jünger cuja localização perdera, mas de que não só me recordava sempre, como me recordo cada vez mais. Está em Eumeswil (p. 24 ed. port.):
«Sendo as coisas como são, o melhor que o professor tem a fazer é limitar-se às ciências naturais e ao campo da sua aplicação. Em tudo o que vai para além disso, por exemplo, a literatura, a filosofia, a história, pisa terreno perigoso, sobretudo quando sobre ele recai a suspeita de um "backgroung metafísico". De suspeitas dessas servem-se entre nós dois tipos de docentes: ou tratantes disfarçados de professores, ou professores que, na mira de uma popularidade fácil, se arvoram em tratantes.»