Caminhos Errantes

terça-feira, setembro 16, 2003

Não havia necessidade

Regressei hoje a casa, disposto a trabalhar, depois da manhã ocupada com a vigilância do exame de Filosofia Moderna e de um almoço entretido com amigos. Desde a semana passada que não visitava blogs, no estrito cumprimento da exigência, feita de mim para mim, de passar por aqui só de vez em quando e cada vez menos. Por isso, fiz uma ronda breve, sem a intenção inicial de escrever o que quer que fosse. Para meu espanto, deparei-me com um post do Pedro Mexia onde, a propósito da nossa conversa anterior, se fazia a transcrição literal de um mail inqualificável que ele terá recebido. Só pergunto uma coisa (e pergunto-o na primeira pessoa): haverá algum sentido em sequer mencionar o meu nome, ou algo do que eu tenha dito ou escrito, ou os blogs de que falei no post anterior, junto de algo tão grotesco e grosseiro? Não me parece, Pedro. E tenho a certeza de que também verás que não. Havia necessidade disso, simplesmente para dizer que não concordas com a minha apreciação do artigo do Público a que fiz anteriormente referência? Citando os clássicos, acho que não, que não havia necessidade.